segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Otites

Não acredito na chamada medicina occidental.
Já sei que não é uma religião para se acreditar ou não, e que têm feito muitos avanços e descobertas. Mas mesmo assim, penso que há muitas coisas que não sabem (ou que sabem) e não admitem, têm metodos excessivamente invasivos, medicamentos com excesso de quimicos que "curam" uma coisa e "estragam" 3, não aceitam outras medicinas e "pare usted de contar"!
Ou seja, têm os seus prós, mas com certeza também têm os seus contras, e penso que estou no meu direito de não acreditar nela.

Além de todos estes motivos ainda tenho um mais pessoal!
O meu anjinho teve uma altura muito fragil, que pode ter sido causada por muitas alterações na sua rotina. No decorrer de dois meses, comecei a trabalhar e ele teve que ir para a creche (com 10 meses), mudámos de casa e deixou de mamar.
Apenas uma semana depois de ter entrado na creche (antes das outras alterações) fez uma otite. Foi a primeira vez que adoeceu no seu curto espaço de vida, e lá lhe tivemos que dar antibiotico, muito contra minha vontade. Duas semanas depois, lá voltávamos ao hospital (já depois das outras alterações), mais uma otite em ambos ouvidos, mais um antibiotico para a lista (que apenas estava a começar).
Umas 3 semanas após a segunda otite, mais uma ida ao hospital, no dia do seu primeiro aniversário, com diagnóstico de outra otite, mas como era fim-de-semana, para lá voltar na Segunda-feira e ser visto por um especialista (otorrino). Na Segunda foi apenas com o pai, o diagnóstico: a otite tinha evoluido para uma otomastoidite, tinha que ficar internado! Com sugerência da Médica de que se as otites continuassem devería ser operado para colocar uns tubinhos para drenar o "liquido" (ranho) dos ouvidos e possivelmente retirar os adenoídes (todas as otites que fez foram otites serosas, apesar de nunca lhe ter saído liquido pelos ouvidos).

Mal soube disto, disse logo: Opero-lo, "over my dead body"! Antes tento todas as opções havidas e por haver!

Mas mesmo assim, uma semana internado a levar antibiotico injectavel, com a mãe a trabalhar durante o dia (não podia pedir baixa por estar a trabalhar à menos de 3 meses) e a passar as noites no cadeirão do hospital com o anjinho.

Isto em Julho, até Janeiro do ano seguinte continuou a fazer otites quase todos os meses, e claro, cada otite, um antibiotico.
Em Janeiro após ida ao Hospital, diagnóstico de otite, toda a noite no hospital a fazer aerosois, vamos para casa com antibiótico (claro!) e mais um carregamento de medicamentos.
O sentimento de culpa, já não me deixava continuar a dar lhe antibióticos, por isso no dia seguinte, com febre, tosse e sem tomar qualquer medicamento, levei-o a uma homeopata (recomendada por uma amiga), a apostar tudo o que tinha que esta seria a solução, e com muito pouco apoio de parte do pai.


(to be continued)

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