sábado, 30 de maio de 2015

Com que moral!?

Não sou pessoa de dizer asneiras, não gosto, não me sinto bem comigo mesma.
A minha mãe raramente dizia, muito raramente.
Fazem parte do vocabulário normal do meu pai, mas como fui educada mais que tudo pela minha mãe, é normal que seja mais como ela.
O meu marido apesar de dizer uma que outra, não é nada muito regular.

As poucas asneiras que digo são em inglês (o meu idioma de eleição) e é algo raro, em português a única que digo,  que por algumas pessoas nem é considerada asneira, é dita com alguma regularidade. Por este motivo não me devia surpreender a seguinte situação:

Fui buscar o meu filho à creche, depois de sair vamos os dois a andar no passeio, e um carro passa junto a nós e trava de forma a fazer um barulho alto e agudo, o meu filho com surpresa olha para trás, depois olha para mim e diz muito sério:
- Porra! Que susto!

A minha primeira reacção foi dizer:
- Isso não se diz!

Mas depois penso, com que moral lhe posso ralhar por dizer algo que me ouve a mim a dizer?
Que é que lhe responderia se me perguntasse:
- Porquê, se tu também dizes?

A melhor educação que lhe posso dar é o exemplo!

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Conversas de casa de banho!

Filho sentado na sanita, pai a tomar banho.

Filho: Pai, estou a fazer cócó!
Pai: Muito bem.

Filho: Estás a tomar banho?
Pai: Sim.
Silêncio . . .

Pai: O que é que almoçaste hoje?
Filho: Papa.
Pai: No almoço?
Filho: Sopa.
Pai: Só sopa?
Filho: Sopa com grão.
Pai: Não sejas aldrabão que isso foi o que jantaste.
Filho: O pai é um aldrabão!
Pai: E a mãe?
Filho: A mãe é chata!

Conclusão: O meu filho tem uma mãe chata e um pai aldrabão!


terça-feira, 26 de maio de 2015

O desfralde do anjinho

Bem, para não ser tudo opiniões ou coisas com as quais não concordo, ou que até concordo.
Hoje vou falar no desfralde, mas a modo de experiencia pessoal, sem qualquer intuito de falar bem ou mal, ou como é que acho que se deve fazer, pois em certas coisas é . . . como der mais jeito.

O anjinho vai fazer 3 anos (como já tinha comentado) a fins de julho, e de acordo com o Livro de Intrucções sobre ser mãe (internet, mitos, e os palpites dos outros), que toda a gente refila que não existe, mas depois todos seguem á risca, já era mais do que tempo que deixasse a fralda!

O problema é que o anjinho não parecia minimamente interessado em trocar a fralda pela cuequinha, fazia as suas necessidades na fralda sem qualquer problema, e nem se queixava de lá estarem. As tentativas de lhe apresentar a sanita ou o bacio foram sem sucesso, sendo que em cada um tinha uma atitude diferente:
- Sanita (com reductor): chorava e gritava que não queria estar ali.
- Bacio: era capaz de lá passar 10 ou 15 minutos sentado a ver TV, e mal lhe punha a fralda, fazia qualquer coisa, como se se tivesse estado a aguentar.

Comecei a pensar no assunto (já preocupada), e cheguei à conclusão que a culpa não era dele, pois apesar de lhe falar de vez em quando da cuequinha, da sanita e do bacio, nunca lhe tirei a fralda definitivamente e só o tentava sentar nelas uma vez por dia, havendo dias que não o fazia, o que eu estava à espera é que ele começasse a pedir para fazer, e só depois lhe tiraria a fralda, para minha comodidade realmente!

Aceitei que teria que lavar cuecas sujas e limpar xixi do chão, e um dia (quando o tempo melhorou, há cerca de 1 mês) perguntei-lhe se queria andar de rabinho "ao léu". E ele aceitou, houve uns quantos "acidentes" no chão (de xixi e de cócó), mas rápido lhe fiz entender que quando quissesse fazer devia pedir, e no segundo dia pus-lhe cuecas e calças, o primeiro xixi foi perna abaixo, mas mal sentiu o xixi na calça veio ao pé de mim, muito preocupado a dizer que tinha feito xixi na cuequinha, mas que sabia que a mãe lhe tinha dito que "na cuequinha não se faz xixi"!

Desde esse xixi não voltou a ter acidentes, pede sempre para o xixi e para o cócó, já seja no bacio ou na sanita, com redutor ou a segurá-lo (se não houver redutor), até parece um menino grande.
Á noite ainda usa fralda, mas são mais as noites que de manhã tem a fralda seca do que as que faz xixi. Na sesta não usa fralda e só teve um acidente na creche e um em casa, e fica triste, apesar de lhe dizermos que não faz mal.
Não faço a mais pequena ideia de como ou porquê correu tão bem, mas nunca lhe bati por ter "acidentes" nem o penalizei por isso, fazia sim uma grande "festa" quando fazia tudo bem, e depois de duas semanas quando deixei de fazer a "festa" aos poucos, ele achou que devia continuar:
- Mãe, fiz xixi na sanita!
- Sim meu amor, fizeste.
- Muito bem Gabriel, parabéns! (dito por ele)
E batia palmas.

Parabéns anjinho, estás a ficar um menino grande!
(só falta convencermos o pai para mandar vir a mana)



sábado, 23 de maio de 2015

Trabalhar para viver ou viver para trabalhar!?

A minha opção é e sempre será trabalhar para viver!
Gosto do meu trabalho actualmente, sinto-me útil, não o sinto nem acima nem abaixo das minhas capacidades e realmente gosto do que faço.
Mas a minha vida pessoal e a minha família é e sempre será mais importante e virá sempre em primeiro lugar. Preciso de trabalhar para viver, porque é o mundo (país) que temos, infelizmente com o que um de nós (casal) ganha não é suficiente para vivermos (sobrevivermos) os 3. Se tivesse liberdade de escolha e tivesse a mesma qualidade de vida trabalhando ou não trabalhando, preferia mil vezes não trabalhar.

E agora vão todos dizer: "pois isso queríamos todos!"
Mas não é bem assim, o que eu não queria era trabalhar fora de casa, numa empresa, entidade, organização ou como lhe queiram chamar! Porque "trabalhar" em casa, para o meu filho e o meu marido, era realmente o trabalho que eu mais gostava de fazer a tempo inteiro, e não o part-time que tenho que fazer agora "mal e porcamente"!

- Acordar de manhã, fazer tudo ás pressas, comer mal. (em vez de acordar com calma e tomar um pequeno-almoço saudável)
- Acordar um anjinho, vesti-lo rápido, dar-lhe comida com uns gritos pelo meio para que o faça mais rápido, e larga-lo nos braços de "outra"! (em vez de deixa-lo acordar, dar-lhe um pequeno-almoço saudável e deixá-lo na creche a horas decentes)
- Chegar a casa ao fim do dia, cansada e sem paciência! (em vez de ir durante a tarde buscar o anjinho, ir dar um passeio ou ir brincar um bocadinho ao parque para ele não passar o dia fechado entre 4 paredes)
- Dar banho ao anjinho com umas brincadeiras pelo meio, para ele não refilar.
- Fazer um jantar congelado ou pré-cozinhado! (em vez de preparar um jantar decente e comer a horas de fazer a digestão antes de ir dormir)
- Dar um "arranjinho" à casa, para não parecer uma zona de guerra e aguentar até ao fim-de-semana! (em vez de manter limpa e arranjar a casa, tratar das compras e pagamento das contas durante o dia, e deixar o fim de semana para estarmos juntos sem limpezas)
- Ir deitar o anjinho, com peso na consciência, porque não brinquei o suficiente, ler uma histórinha de duas páginas, e quase adormecer com ele! (em vez de o ir deitar tranquila e ler uma história a sério)
- Arranjar outras coisitas pela casa, ver um pouco de TV e estar 5 minutos no PC, tudo ao mesmo tempo!


Mas não, esse não é considerado trabalho.
Hoje li algo que me inspirou, aqui.


O trabalho que faço fora de casa, faço-o por obrigação, por sorte neste momento não é um grande sacrifício, mas trabalho para viver para ter como "subsidiar" o outro trabalho, o que me dá prazer, esse é o trabalho que vivo para fazer: ser mãe de um anjinho, mulher do meu homem, dona de casa!
Acho que nasci no século errado!

PS: Não acredito em alguns "fairy tales", a super mulher que "sobe" profissionalmente e é o exemplo e dá 1000% pela empresa, a que vive para o trabalho, não consegue ser a super mulher em todo o lado!

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Qual é mesmo o teu nome?

Isto de ter um diferente nem sempre é fácil, mas também não é o fim do mundo, e gosto muito do facto de não partilhar o nome com meio mundo.
Nisto dos nomes, tenho duas visões totalmente opostas uma da outra e honestamente não concordo com nenhuma.

De um lado do oceano parecem pensar que os nomes dos filhos servem para testar os limites do impronunciável, enquanto se tenta prestar homenagem a todos os familiares e/ou unir os gostos/heróis dos pais no nome do filho.
"- Oh, é tão lindo o teu bebe, como é que se chama?
- Rasputin Krtley.
- Como? Puseste Rasputin ao teu filho? Sabes quem era?
- Não, ouvi-o num filme para crianças e gostei.
- E o segundo nome, como se pronúncia?
- Não sei, é a primeira letra do nome de cada um dos avós e dos padrinhos."

Deste lado do oceano, onde se crítica a falta de liberdade e democracia de outros países, existe uma lista (ridícula, se me perguntam) e os pais e mães têm que escolher o nome dos filhos de dita lista, o que leva a haver muita gente com o mesmo nome.
"- Boa tarde, estou ligar para casa da família Oliveira?
- Sim, com quem deseja falar?
- Queria falar com José Oliveira.
- Qual deles, o pai, o filho, o neto ou o tio? Ou será a Sra. Maria José Oliveira?"

A meu ver, acho que realmente deve haver um limite no que é razoável ou não em questões de nomes, e juntar letras ao acaso ou chamar á filha Catwoman porque somos fãs, não está dentro do razoável.

No entanto, limitar de tal forma a escolha, que não me permite chamar a uma menina Chloe porque um tipo qualquer disse que como esse nome não é português não entra na lista, apesar de ser bonito, mas posso chama-la Maria da Agonia, que desculpem lá, mas quem chama assim a uma filha não deve gostar muito dela!

Nem 8 nem 80!

Coisas que não entendo! (#2)

Em pleno inverno, naqueles meses de mais frio, com 17º anda toda a gente de casacos, cachecóis, gorros, botas e que tais.
No verão, os mesmos 17º e andam todos de calção, t-shirt e chinelos.

Não entendo, mas eu estou incluída nas pessoas que fazem isso. Será que inconscientemente, no verão, estamos programados para sentir calor, e no inverno, para sentir frio?
Ou no verão aguentamos o frio porque sabemos que a temperatura vai subir e no inverno o contrário?
Alguma outra teoria?

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Dia Internacional da Família

Hoje, 15 de Maio, é o dia Internacional da família, não que eu o festeje (só tive conhecimento dele hoje) nem que ache que a família é mais ou menos importante só por ter um dia.

Para mim a família é O mais importante, quando digo família quero dizer: pai, mãe, filhos, irmãos (em algumas família: tios e avós muito próximos). Mas esta definição de família é aquela que reside na mesma casa, essa família é muito importante é a família que educa, a que convivemos diariamente.

Do meu ponto de vista, o dinheiro é importante, pois põe comida na mesa e teto na cabeça (e umas quantas outras coisas, que até dão jeito)!
Mas a família é que educa e a presença de um pai e uma mãe, que educam, que dão mimo, que ralham, que dão o exemplo, não pode falhar.
Alguém que diz:
"Ah, eu tenho dois trabalhos, trabalho 10, 12, 14 horas para dar tudo aos meus filhos!"
Desculpem-me mas mais do que dar "tudo" (entenda-se coisas materiais) temos que dar tempo, dar atenção. O dinheiro e as coisas não educam uma criança.
Como é que um pai ou mãe pode ficar surpreendido das acções dos filhos que "educou" se nunca esteve o tempo suficiente com eles para os educar?
E não me venham com a treta que não há outra opção. Durante muito tempo a minha mãe era só ela para dois filhos, o dinheiro era coisa que raramente me passava pelas mãos e posso dizer que me faltaram muitas coisas, mas ela sempre esteve lá!
Além disso, é nas família mais pobres (de dinheiro) que tenho visto as pessoas mais educadas, e nas famílias com mais dinheiro que tenho visto as pessoas mais pobres (de educação)!

Feliz dia internacional da Família!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

(des)Acordo Ortográfico

Permitam-me lá perguntar quem é que está de acordo com este "acordo"?
E já agora se me permitem também, quem é que se lembrou de dizer que o idioma neste "acordo" é Português? É que a mim parece-me Brasileiro!
Se acharem bem, em vez de dizer: "canto" (no termo futbolístico) vou passar a dizer: "escanteio"! Que é bem mais engraçado.
É que uma coisa é tentar aproximar os povos e as maneiras de falar, e outra completamente diferente é esquecermos o Português como todos em Portugal o conhecemos e falamos, e passarmos a escrever Brasileiro, já que eles são mais, e provavelmente têm mais Poder e Dinheiro.
Até entenderia se todos falássemos igual e a maneira de escrever estivesse anticuada. Mas eu sempre disse EgiPto (e vou continuar a fazê-lo), assim como a palavra facto, porque de fatos eu não percebo muito, nem eu nem o meu marido os vestimos!!
Um dia destes vão dizer-me que afinal somos uma colónia do Brasil e que temos que falar como eles! (nada contra o Brasil, o seu povo, costumes e maneira de falar).
Porque a questão é mesmo essa, cada país tem os seus costumes, sotaques, maneirismos. A meu ver (como já iram notando, acredito piamente que o dinheiro faz "milagres" e "move montanhas") o único que este acordo irá trazer é dinheiro em alguns bolsos.
Se vamos perder a nossa identidade como povo, para isso que se comece a falar em Inglês e se torne o idioma oficial para facilitar o turismo e os negocios e todas as outras tretas!
E porque não gosto de Ultimatos, com a vossa licença vou continar a falar e escrever como deve de ser!

sábado, 9 de maio de 2015

"There´s no such place as far away"

Para quem não sabe, este é o titulo de um livro que tenho desde muito pequena, escrito por Richard Bach, que também escreveu outros livros que gosto muito.

Mas este em específico, é o que penso e recordo mais vezes.
Talvez pela mensagem que dá, talvez porque a minha mãe está longe, talvez para poder pensar que afinal não estamos tão longe.

Quando estava a planear o meu casamento, uma das questões foi:
Quem iríamos convidar?
Mas só havia duas pessoas que eu realmente queria comigo na cerimónia de casamento: o meu irmão e a minha mãe.
Por diferentes motivos, nem um nem o outro poderiam estar presentes.
Gosto de pensar que de certa forma, tanto um como outro estavam comigo.

O meu anjinhos vai fazer 3 anos em Julho (Já?? Não pode ser!) e infelizmente a minha mãe ainda não o viu pessoalmente, é algo que me incomoda muito, especialmente porque a minha mãe perdeu um filho e sei que lhe faria bem partilhar um pouco com o neto, mas para meu desgosto a tele-transportação ainda não foi descoberta ou inventada, as viagens de avião são caras ainda mais para quem trabalha e tem que fazer uma viagem tão grande, gastar uma quantia dolorosa de dinheiro para depois acabar tudo em 2 ou 3 semanas.

Por isso este livro, acaba sempre por invadir o meu pensamento, naqueles dias em que as saudades apertam.

Overcome space, and all we have left is Here. Overcome time, and all we have left is Now.
 And in the middle of Here and Now, don’t you think that we might see each other once or twice?” 
― Richard BachJonathan Livingston Seagull

terça-feira, 5 de maio de 2015

A aventura de amamentar

Este é um daqueles temas em que as opiniões estão muito divididas.
Há quem ache que é fácil e maravilhoso, há quem tenha tido muitas dificuldades e desistiu, há quem tenha persistido apesar das dificuldades, há quem infelizmente nem tenha tentado. É bastante comum a opinião de que é importante, no entanto poucas são as que o consideram fundamental.
Como já disse antes, acho de uma grande importância, e considero que todas as mães deveriam pelo menos tentar, mas fazer um esforço real, e não só aquela tentativa de: "pelo menos não dirão que não tentei!"

Mas a minha opinião já a tinha dado (aqui), agora vou deixar o meu testemunho.
Tenho o peito muito pequeno, e ainda existe aquele mito de que "peito pequeno não tem leite", por isso quando engravidei tive receio de não ter suficiente, mas algumas semanas antes de dia previsto para o nascimento do meu filho, comecei a ter colostro, o que me deixou com esperança.
Na minha gravidez fui seguida unicamente pelo SNS (nunca fui mal tratada nem negligenciada, mas a informação, a menos que perguntemos, não é muita) e infelizmente ninguém me avisou ou informou praticamente nada acerca da amamentação.
Na altura do parto apesar de ter colostro o meu menino não vinha com muita fome e infelizmente também não vêm ensinados a mamar, eu como mãe de primeira viagem, apesar de ter lido algumas coisas e ter a ajuda (apressada) de uma que outra enfermeira, também não entendia muito do assunto.
Então no dia que se deu a subida do leite, foi o caos total!
O meu bebe, nesses primeiros dias mamava 5 minutos (se tanto) e adormecia, era difícil mantê-lo acordado, o peito estava cada vez mais cheio, mas como quase não havia saída de leite, ia acumulando e fazendo caroços, porque o meu menino não dava vazão. Tentei tirar algum com uma bomba, mas se saiam algumas gotinhas era com muito esforço, e ninguém me ajudava.
Por azar (ou sorte) o meu filho teve que ficar internado mais tempo do normal, por ter icterícia, eu fiquei também porque havia camas suficientes.
Foi uma sorte ter lá estado, houve uma noite que já estava desesperada, com a bomba não saia nada, o bebe não estava comigo por estar a fazer foto-terapia e quando estava comia muito pouco. Tinha o peito duro, quente, encaroçado e as dores no limite do suportável. Apareceu uma enfermeira por volta da meia-noite e viu o meu desespero e dor (choro com facilidade) e foi um anjo, porque não me deixou até que conseguimos entre as duas desencaroçar o peito, e ensinou-me como tinha que fazer se voltasse a acontecer o mesmo, não sei quantas horas esteve comigo, mas foi incansável, e apesar que não recordo o seu nome, lhe estou muito agradecida.
Depois em conversa com a minha médica de família percebi que estive quase a desenvolver uma mastite que na pior das hipóteses me teria levado a ter que secar o leite, ou tirar e deitar fora pelos antibióticos que teria de tomar.
No decorrer dos 5 meses e meio que dei peito em exclusivo ao meu filho tive dias bons e dias maus, e não dei os 6 meses recomendados pela OMS, porque entre os 4 e os 5 meses perdeu 30 gramas de peso (ficava tão desesperado quando nos via comer, que rejeitava o peito).
Para quem não sabe e não está preparado, não é fácil.
Mas eu sou das que acha que é sempre maravilhoso, por mais difícil que seja!

Acho lamentável que tanta gente continue a considerar o leite materno prescindível, a acreditar que existe "leite fraco", e que exista tão pouca ajuda e informação!