sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Ninguém me avisou!

Não sendo o meu primeiro filho, estava relativamente preparada para o que vinha com a vinda de um bebé, e o que não sabia tinha sido avisada e/ou tinha lido para estar preparada, principalmente no que respeita ao irmão mais velho e à dinâmica de tomar conta de dois, não digo nem pretendo dizer que estava pronta para uma tarefa que não é fácil, mas de certo modo sabia o que aí vinha e preparada ou não, não podia dizer que não sabia.
O que não sabia e ninguém me avisou, é que o meu anjinho, mal entrou na maternidade após o nascimento da irmã e olhei para ele, apesar de conscientemente saber que era ele fiquei com a ideia de que tinha o dobro do tamanho que tinha dois dias antes quando o vi pela última vez. Olhei e olhei a tentar perceber se era eu ou se ele realmente tinha crescido tanto, e mesmo depois de 4 semanas e sabendo que continua a ser a mesma criança que era antes da irmã nascer, não tenho conseguido vê-lo com os mesmos olhos. O amor que sinto por ele é o mesmo, ou talvez mais, pois sinto que o tenho um pouco abandonado, mas já não consigo vê-lo como o mesmo menino "pequeno" que era, apenas como o menino "grande" que agora é. Tenho lutado todos os dias com isto, lembrando-me que ainda é um menino pequeno e que, mesmo, não precisando de mim tanto como a irmã, ainda precisa. Ele não mudou, eu é que mudei. Sinto que nunca na minha vida de mãe tive uma tão grande responsabilidade, pois da minha atitude nesta altura, depende o futuro da minha relação com ele e da relação dele com a irmã e não quero de maneira nenhuma condicionar nenhuma das relações.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Era uma vez. . .

. . . uma fada chamada Oriana.
Há muitos anos (não interessa quantos) ofereceram-me um livro de uma magnífica escritora portuguesa chamada Sofia de Mello Breyner, este livro, mesmo sendo uma historia infantil, ficou gravado na minha memória, não só pela história em si, mas especialmente pelo título e nome da protagonista.

Nunca fui de planear as coisas ao mais mínimo detalhe, e honestamente acho que nem vale a pena, nunca sabemos o que pode mudar, mas sempre que pensava em ter filhos, houve apenas um nome que se destacou, tanto que na primeira gravidez nem tinha pensado um nome para rapaz.

E assim, logo que soubemos que desta vez vinha uma menina, não tive dúvidas do nome que queria, só que o pai não estava convencido, e deixei de lado o meu querer para que fosse uma decisão em conjunto, mas no final, a escolha voltou à partida, e no inicio de um dos meses mais bonitos do ano, nasceu uma "fada" linda que tive o privilégio de chamar Oriana.

Obrigada ao meu marido maravilhoso e ao meu filho lindo por terem apoiado a minha escolha.
Bem-vinda à nossa família Oriana.