sexta-feira, 31 de julho de 2015

Tabus da maternidade


Não vou falar de todos, porque não os sei, não tenho tempo nem vocês paciência.
Vou falar de dois que fazem parte da minha experiência.

O primeiro está relacionado com um post anterior (aqui), e que se refere à incontinência urinária e/ou fecal, e na sua variante mais avançada o prolapso uro-genital.
Honestamente não sei muito do assunto, o que sei é que tenho terror que me aconteça e já ouvi umas histórias, mas tudo às escondidas, como se fosse um crime.
Actualmente já existem muitas maternidades que falam disto nas aulas de preparação para o parto, e que instam à realização dos exercícios de Kegel (muito recomendado mesmo para quem ainda não passou por um parto), mas o facto é que continua a ser um tabu: "ninguém fala disso, ninguém tem". O que leva, obviamente, a que muitas mulheres menosprezem os exercícios e as recomendações.
No entanto não vejo que o problema esteja nos profissionais da saúde, que mais bem falam e explicam e instam a que se peça ajuda. O problema está nas mulheres, (e também nos homens que gozam e não dão o apoio necessário) que não falam, não pedem ajuda, não trocam impressões. Infelizmente, vivemos numa altura em que todos somos perfeitos e felizes (aparentemente), para mostrar aos outros, ninguém tem problemas.

O outro tabu, é relativamente aos sentimentos da mãe para o filho durante a gravidez e logo após o parto.

O meu anjinho foi planeado e muito desejado, mas quando tive o positivo, após a alegria inicial, os primeiros sentimentos foram de medo e ansiedade de, se calhar, não estar preparada. Durante a gravidez tomei todos os cuidados, e o medo de fazer alguma coisa de errado, ou não saber receber aquele bebe como é devido, era constante. Quando nasceu, o primeiro que senti foi um enorme alivio por o parto ter acabado, e quando o vi, só queria saber se trazia todas as "peças" e vinha sem "defeitos de fabrica" (principalmente daqueles que são causados por culpa minha). E o não ter sentido um amor avassalador desde o primeiro instante deixava-me envergonhada.
Nas primeiras semanas aprendi a amar, a cuidar e proteger, e fiquei de tal modo possessiva que não suportava que certas pessoas lhe pegassem ou tocassem durante vários meses!

Tudo isto são coisas que ninguém fala, todas as mães que planearam ter filhos sentiram desde o primeiro momento um amor sem fim e sem comparação por aquele ser, e qualquer coisa que não seja isso, não é natural, e é mal visto. As poucas que admitimos que não foi bem assim, aos olhos dos outros, não devemos ser normais. O estereótipo da mãe perfeita, que ama, sem ser possessiva, que sabe tudo o que tem que fazer desde o primeiro segundo, que tem certezas absolutas, que dá liberdade sem medos, que sempre tem a resposta certa; esse estereótipo é o que faz que as mães tenham receio de admitir que não sabem, ou que até sabem, mas que é diferente ao que as outras sabem, que não tenham confiança nelas próprias, porque não são iguais, que tenham mais medos dos que deviam, e inevitavelmente leva a muitas depressões pós-parto!

Que mania de querer mostrar perfeição, quando todos sabemos que isso não é real!

Deixem os outros ser imperfeitos, mostrem as vossas imperfeições.

Peçam ajuda quando precisem mas confiem em vocês mesmas.

Acho que seriamos bem mais felizes.

E parem de julgar os outros porque não são perfeitos ou não são iguais a vocês!

Let them be!

Let me be . . .

segunda-feira, 27 de julho de 2015

O Einstein tinha razão!

Ele disse: "Apenas duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana, e nem tenho a certeza sobre o Universo!"
E devo dizer que estou completamente de acordo!
Especialmente quando ouço noticias destas:
Cecil, o leão que posava para as fotos, acabou decapitado e feito troféu

É realmente muito triste, não só pelo sucedido e pela morte de um ser que merecia todo o respeito, mas por perceber que o animal menos humano que existe é o chamado animal "racional"!
E que não só é quem faz, mas especialmente quem aplaude ou acha piada. Porque sem público (comprador) não há "artista"!
Uma vénia de respeito ao Rei que morreu!
Que pode ser o rei da selva, mas nós é que somos os selvagens.


sexta-feira, 24 de julho de 2015

Relação de Évora proíbe pais de publicarem fotos da filha no Facebook

Apenas quero dizer que concordo plenamente com o decidido pelo Tribunal.
Porque, como já disse antes, lutar contra as redes sociais (sem ajudas do Tribunal) actualmente é muito difícil, fotos toda a gente tira com grande facilidade e aparecem nas redes sociais em menos de um piscar de olhos. Nem vou falar na parte dos perigos, pois isso já tem sido extensamente discutido, e não leva a nada. Cada um com a sua opinião.
Por isso, na minha opinião, concordo!

Noticia:

http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/relacao-de-evora-proibe-pais-de-publicarem-fotos-da-filha-no-facebook-1702716

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Se não podes vencê-los, junta-te a eles!

Ou "Choose your battles" também se aplica.
Na sociedade actual, lutar contra as redes sociais, não é nada fácil!
A verdade é que em certas coisas temos que saber dar o braço a torcer, e aceitar que são mais fortes que nós, mas isto não significa deixar que nos vençam.
Dar o braço a torcer não significa desistir no que acreditamos, significa que somos forte o suficientes para aceitar algo mantendo a nossa posição.

Com tudo isto quero apenas dizer que são todos bem vindos a gostar da página do blog no FB.
Não será nada muito activo, será apenas uma forma de poder chegar a mais leitores, e notificar os ja existentes (leitores) dos post´s!

Em todo caso, obrigada por estarem aí!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Quando a vida se divide no antes e o depois!


À 3 anos nasceu um anjinho lindo e uma mãe inexperiente.

Os dois crescem e evoluem um bocadinho cada dia, o anjinho continua lindo e a mãe inexperiente. Porque cada etapa é nova e quando a mãe pensa que já tem mais experiência, as coisas mudam.

Mas o primeiro passo para melhorar, é aceitar que não somos perfeitas e ir aprendendo com o dia a dia, aceitar que não somos todos iguais e cada um cresce a seu tempo.

Para cada mãe que tem um anjinho em casa, o seu é "O" anjinho e para não fugir à regra, apesar de coisas mais desenvolvidas e outras menos, ambos - mãe e anjinho - estamos no bom caminho.

Ninguém disse que seria fácil, e há dias que as dificuldades são mais, mas apesar do tipo de pessoa que sou (nos tempos de namoro o meu marido chamava-me rabugenta e não era o único), poucas são as vezes que me queixo de ser mãe.

Se gosto de ser mãe, gosto e muito!

Se tenho jeito, . . . realmente acho que não é o meu forte . . . e a paciência tem sido das coisas que mais tenho praticado!

Como já disse antes, sou e sempre fui muito independente, para ter alguém a depender de mim, e por vezes esqueço-me que tenho que "reduzir a marcha" e andar à velocidade dele.

Mas, - e penso que é o mais importante - tenho eu aprendido mais com ele, do que ele comigo.

Há quem diga que a maternidade me "amoleceu", e já não sou quem era, e é verdade.

Tive que aprender, porque a criança aprende mais do exemplo do que do dizer (isto é, aprendemos todos mais com a pratica que com a teoria).

Não lhe posso ensinar a ser paciente se eu não o sou, ou tolerante ou amável.

Assim, com o anjinho nasceu uma mãe. É verdade que muitas coisas são instintivas, e sobre essas coisas nunca tive duvidas, mas muitas outras não o são, e uma coisa tenho a certeza, por mais educação que tenhamos que dar, ser mãe não é sinónimo de dureza, por isso continuou a ser inexperiente e aí está a minha luta, ser a mãe que educa, e a que mima e ama acima de tudo, e saber distinguir o "Não posso ceder" do "Uma vez não são vezes".

Por isso e tudo o que significa ser mãe, tive que mudar, reeducar-me, aceitar que muito do que pensava saber não é bem como pensava e principalmente estar disposta a aprender de quem supostamente vem aprender comigo!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Coisas que penso quando vou no metro.


Aparte do que penso das greves do metro (aqui), há algo que penso muitas vezes quando ando de metro, sozinha sem muito com que me distrair.

Adorava que houvesse visitas guiadas a pé nos túneis do metro!

Sempre que vou no metro e vejo uma entrada, um túnel escuro, umas arcadas, um alçapão ou o que quer que seja, começo logo a imaginar onde irá, para que serve.
Obviamente sou fã de histórias de mistérios ao estilo de Dan Brown.
Ou a minha prenda preferida do Natal passado não fosse uma visita guiada (entenda-se: ronda do segurança) a uma igreja de Lisboa na noite de Natal depois da Missa do Galo. Não tinha nada de extraordinário, mas a imaginação faz maravilhas!

(O único problema seria a existência de bichos - ratos, baratas, etc.).


 Outra coisa que me vem à cabeça  quando ando de metro, e porque o metro é um local onde se percebe com maior facilidade certos comportamentos, é o mal educada e falta de respeito que as pessoas conseguem ser umas com as outras!

 Gosto de observar as pessoas e as suas atitudes, e apesar de que se pode observar situações bonitas ou caricatas, na sua grande maioria são as atitudes egoístas das pessoas que mais se vê.

 As normais e que toda a gente conhece é o típico, fingir que não se vê alguém com uma qualquer prioridade, para não dar o lugar, ou o estar logo à porta mal a carruagem pára para entrar e não deixar as pessoas sair, mas um dos que tenho notado recentemente e é mais utilizado em horas de ponta do que em outras alturas, e devo dizer que me causa uma profunda irritação (o qual não é difícil, mas não deixa de ser uma atitude egoísta) é alguém que mal põe os pés dentro do metro, dá a volta e sem mais fica ali parado sem deixar passar, porque não quer ir muito para dentro e depois nem anda nem deixa andar, não só acho que é uma atitude egoísta mas irrita-me pois sou uma pessoa que mesmo que não tenha pressa para algo em particular raramente ando devagar, e detesto profundamente ir a subir as escadas atrás de uma dezena de pessoas em fila qual formiguinhas a trabalhar, normalmente se quero ficar perto da porta sou a ultima a entrar (sem estorvar nem pôr-me propositadamente à frente de alguém) e como quero sair rápido e andar à minha velocidade não empato a entrada ou saída; já quando vou com o meu filho (que nos seus quase 3 anos anda mais devagar) tento entrar e sentar-me (mesmo que sejam poucas paragens) ou ficar fora do caminho, e sair de ultima para não empatar os que querem sair rápido

Mas em todo caso, e como diz a minha mãe, cada vez o sentido comum é o menos comum dos sentidos!


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Injustiças


Visto que me tenho andado a controlar para não falar da Grécia (apesar de obviamente ter uma opinião), porque realmente quero evitar falar de política. Vou falar do que certas politicas fazem ao "Zé e à Maria Povinho", aqueles que votam mas que realmente não tomam qualquer decisão, e que são afectados por todas as (más) decisões feitas por senhores que não são afectados por elas.

Este é o dia-a-dia de um casal com um filho pequeno, neste casal ambos trabalham o ano todo (quando têm trabalho), raramente vão de férias (férias a sério, aquelas de malas e bagagens, por mais do que um fim de semana) porque ganham ordenados miseráveis, têm dias de férias mas normalmente são passados em casa, porque as despesas do mês não permitem poupar muito. Neste casal um dos membros tem um horário, dito "normal", mas que cada vez menos gente tem, e o outro tem horários segundo as necessidades do empregador, isto é, noites, fins de semana, feriados ou dias festivos não são impedimento para se trabalhar; e nesta família todos, incluído o filho pequeno, passam mais tempo no trabalho ou na creche do que com a dita família.

Consoante a semana ou o mês os horários são diferentes, mas inevitavelmente este é um dos cenários:

- A mãe acorda ás 6.50 arranja-se e prepara o pequeno-almoço (take away) para ela e para o filho que ainda dorme.
- 7.25 acorda o filho, veste-o e arranja-o para sair (dias com mais birras outros com menos birras)
- 7.45 saem de casa mãe e filho ou esperam uns minutos que o pai chegue do trabalho para o beijinho do "bom dia".
- 7.50 mãe ou pai (se tiver chegado a tempo e se não estiver muito cansado) deixam filho na creche e entregam pequeno-almoço para que lá seja tomado sem pressas.
- 8.10 pai vai dormir.
- 8.30 mãe entra ao trabalho.
- 16.00 (dependendo do cansaço pode ser antes ou depois) pai acorda, arranja-se, come qualquer coisa (nada de jeito), prepara comida para levar.
- 16.45 vai buscar filho à creche, um que outro dia leva-o ao parque, e depois a casa tomar banho.
- 18.15 (quando não há greves e os transportes funcionam correctamente) mãe chega a casa.
- 18.25 pai sai para ir trabalhar.
- 19.30 mãe janta com filho.
- 21.00 mãe deita filho.
- 23.00 mãe vai dormir.

Não é algo constante, e muda segundo as vontades dos outros, sem importar os quereres ou necessidades da família!
Supostamente não se pode fazer turnos de 12 horas, mas isso é só quando não são de 16 ou 17 horas.
Fins de semana em família são quase uma raridade.
Para não falar das folgas em dias uteis que só dão jeito para tratar de assuntos.
Dizem que a natalidade está constantemente a descer e pedem para o as famílias terem mais filhos que eles dão os maravilhosos "incentivos à natalidade" (que só os que estão quase na pobreza extrema é que realmente têm direito a eles). Mas quem é que quer ter filhos, para os ver 2 ou 3 horas por dia?

Isto acontece porque não há leis que protejam o trabalhador, e as que há (para dizerem que é uma democracia) não se cumprem nem ninguém as faz cumprir. Se nos queixamos somos uns mal-agradecidos, porque não estamos contentes de ter um trabalho quando há tantos desempregados. E a maioria nem se queixa por medo a perder o pouco que têm e porque se 1 não faz há outros 100 que fazem.

Mas a verdade é que ninguém disse que a vida era justa! E talvez no próximo ano pergunte se posso pôr o IRS como mãe solteira, já que grande parte do ano é o que parece!

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O amor é tramado!

Digo isto com todo o respeito do mundo, que a meu ver é das melhores coisas e mais importantes que a vida tem, não falo apenas do amor no casal (casados ou não), incluo todos os tipos, até o amor que temos (os que temos) pelos nossos amigos peludos (ou não).

Mas o amor que me refiro hoje é realmente o amor de casal, amor e não paixão, que isso já não é a mesma coisa.
O amor é algo que nos cega completamente, e nem é dificil de constatar.
Antes (solteira) quando ia na rua e via casais, digamos, dispares, costumava pensar: "Como é possível que ele esteja com ela?" Ou vice-versa.
Agora (casada) olho para o meu marido e, não digo que é como no primeiro dia, porque não foi amor á primeira vista, mas penso que não o trocava por nenhum outro, porque para mim é perfeito.
Consigo olhar para ele com olhos neutrais e objectivos, e ver os seus defeitos e pensar: "Who cares?", para mim é perfeito, o que é que importa que para o resto do mundo não seja, ou quem quer que não o veja com os meus olhos.
E fico a pensar que isso é o amor, amar alguém com os seus defeitos, reconhecer os defeitos e mesmo assim continuar a amar essa pessoa.

Pondo de lado a parte fisica, perfeitos ou não, lindos ou feios, o homem que eu amo e eu, não estamos de acordo em quase nada (tirando o facto de gostarmos um do outro).
Não gostamos da mesma musica.
Não gostamos dos mesmos programas de TV.
Não gostamos dos mesmos hobbies.
Não gostamos da mesma comida.
Nem sequer estamos de acordo em termos politicos e religiosos.
Digam-me lá se o Amor não é tramado?
Como é que é possivel, não só estarmos juntos, mas realmente gostarmos um do outro?

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Ajudas da treta!

Isto é o que penso das ajudas do governo para quem tem/quer ter filhos, ou como eles lhe chamam: Incentivos à natalidade!
Do meu ponto de vista (de mãe) não me incentivam nem um bocadinho, isto é, se eu fosse uma pessoa menos virada para ter filhos, não era por estes chamados "incentivos" que quereria ter, quero dizer, nenhum incentivo deve convencer uma pessoa que não quer ter a ter, mas uma pessoa que espera por uma melhor altura, não são estes "incentivos" que convencem a ser agora.

Mas o que realmente me desmotiva nestas ajudas, não é o facto de considerar que a ajuda é pouca; não é grande coisa, é verdade, mas qualquer ajuda é bem-vinda. O que me desmotiva e me faz pensar e dar voltas à cabeça, se realmente temos ou não outro filho, é o tempo que temos para estar com ele (recém-nascido).

Duas horas por dia de redução horária (por amamentar), desde os míseros 5 meses que temos que deixar o nosso bébé, até aos 12 meses, e depois disso ter que provar que amamentamos, e quem já não o faz ou nunca o fez?? não merece passar tempo com a sua cria?? Isto sim desmotiva, e a meu ver, não há "incentivo" monetário que compense isto.

O tempo de licença devia ser de 12 meses, e não é nem de perto um exagero, sendo que depois disso devía ter direito a part-time (pago como full-time) por mais um ano.
Isso sim, seria justo; isso sim, seria um incentivo.
E tenho a certeza, que iria melhorar aspectos como a saúde e a educação dos bébés, e no futuro iria melhorar muito as capacidades sociais e o desenvolvimento psicologico das crianças.

Otra questão, é a dificulade (impossibilidade) em encontrar creches (berçários, jardins de infancia, etc) com horários alargados, ao fim de semana ou à noite, não digo no sentido de lá deixar os bébés 24 horas por dia, 7 dias por semana. Mas tantos pais e mães com horários, diferentes do chamado "normal", que prefeririam ficar com os bébés em casa um ou dois dias de semana, e poder deixá-los na creche ao fim de semana quando têm que trabalhar.

Há dois anos atrás estava a trabalhar num call-center das 11h às 20h, não é um horário tão diferente, nem daqueles mais complicados, mas a creche complicava-me a vida mais do que seria necesário, primeiro porque tinha que o deixar lá ás 9 (eu levava-o às 10h30), um bébé de 1 ano que em vez de estar com a mãe o tempo que a mãe pode estar com ele, precisa de horários para ir fazer o quê, estudar? E segundo, como a creche fecha às 19h, os dias que o meu marido não o podia ir buscar (que sim tem horários de trabalho complicados, sem turnos nem folgas certas), tinha que andar a pedir favores!
Quando, há um ano atrás andava à procura de trabalho, tive que recusar certos trabalhos, por não ter horários, dentro do horário da creche, ou sem folgas ao fim de semana, porque o meu marido não os tem, e pelo menos um de nós tem que estar em casa antes das 19h e durante o fim de semana.

Enquanto os incentivos não incluam estas opções, ou algo parecido, a meu ver não incentivam nem um pouco. O dinheiro por mais falta que faça, não compensa o desgosto que é deixar o nosso bébé de 5 meses, nos braços de outra pessoa. E como bem dizem, tempo é dinheiro e o tempo com o(s) meu(s) filho(s) vale OURO!