sábado, 17 de setembro de 2016

Preocupações de mãe. . . ou não!

Tenho percebido que, actualmente, uma grande preocupação de muitas mães que vão ter o segundo filho, é o facto de irem passar algumas noites longe do filho mais velho, porque acham que será difícil para a criança, acredito que seja uma preocupação para algumas mães.
Mas isto não me acontece.
Apesar de saber que o meu filho gosta de mim, também sei que é muito independente (para bem e para mal), e o difícil, na altura da ida para a maternidade, vai ser fazê-lo entender que os dias que ele vai dormir fora de casa (se assim tiver que ser) será a excepção e não a regra. Para ele dormir fora de casa é um hábito quase semanal em casa do tio e dos avós, não por nosso querer ou necessidade, mas porque ele pede e os avós também não se fazem de rogados. Também já dormiu em casa das "tias" e o complicado é convencê-lo que não é algo para todos os dias, sendo que dia sim, dia sim pergunta se pode lá ir dormir.
Sabe que as regras e as brincadeiras são outras e penso cá para mim, que se os dias fora de casa e sem a mãe se alargassem, eventualmente pediría para vir para casa com o pai e a mãe (espero eu)!

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Primeiro dia. . .

Ando com o coração nas mãos, pois o meu anjinho começou ontem numa escola nova depois de ter estado 3 anos no mesmo lugar, mudando de salas, educadoras, instalações mas sempre com os mesmos colegas e auxiliares.
Sou uma pessoa ansiosa e andava muito preocupada com esta mudança apesar de saber que ele é uma criança muito sociável, o receio de que ele não aceitasse bem era muito grande.
Mas nenhum dos meus receios se confirmou, e espero que assim continúe.
A semana passada fomos conhecer,  as instalações, educadora e condições para a entrada dele, antes de ontem fizemos os últimos arranjos e em ambas ocasiões foi conosco e lhe fizemos saber que aquela era a nova escola, no dia que fomos conhecer, mostrou-se entusiasmado, mas a segunda vez que fomos e desde há uns dias que dizia não querer ir para lá.
Ontem manteve a posição de não querer ir, mas não fez grandes birras. Quando lá chegámos começou a querer choramingar e que não queria lá ficar, fomos insistindo enquanto a educadora recebia na porta da sala outra criança algo renitente em lá ficar, o pai sugeriu levar uma coisa boa (doce) quando o fossemos buscar, se ficasse bem, ao mesmo tempo que lhe mostrávamos desde a porta da sala que havia lá brinquedos e outras crianças como ele, acabou por entrar, dar uma rápida vista de olhos, voltar até nós, dar um beijinho a cada um e voltar a entrar sem olhar para trás, enquanto falávamos com a educadora,  não voltou a olhar para nós e a última vez que o vi estava a sentar-se numa mesa enquanto falava com uma menina.
Saí contente, mas com a mesma ansiedade, sobre como iria correr o dia.
Correu muito bem, tanto do ponto de vista dele como da auxiliar que lá estava quando o fomos buscar; veio a correr na nossa direcção quando nos viu com um grande sorriso não só por nos ver, mas também por ter tido um bom dia.
Hoje o ficar foi um bocadinho mais difícil, mas mesmo assim não chorou, espero que assim continúe.
Deixar o meu filho onde quer que seja quando ele não quer e fica a chorar é das coisas mais difíceis que já tive que fazer na minha vida e a idade dele não muda o aperto na garganta.