sábado, 18 de abril de 2015

Divagações sobre cabelo

Sou pessoa que gosto de fazer do meu cabelo algo diferente cada dia. Tanto posso tê-lo liso-esticado, como numa trança, ou num rabo-de-cavalo, apesar que gosto de fazer coisas diferentes com ele, a verdade é que isto são tudo formas para lidar com a rebeldia dele e a sua forma natural que é meio liso-ondulado, grosso,  cheio de frizz e volume de fazer inveja a um leão,. . .  o que invariavelmente me leva ao penteado de "lavei-o mas não tive tempo de o arranjar" enrolado e apanhado numa pinça!

O meu cabelo faz parte da minha personalidade, porque eu gosto de o pentear e fazer coisas diferentes, mas também porque ele parece ter vida própria, começando obviamente no volume, passando pelas brancas que não param de aparecer (para meu desgosto) e terminando nos milhares de cabelos que tenho espalhados pela casa todos os dias!

Também tenho aquele corte de cabelo que sempre quis fazer, mas nunca me atrevi e já perguntei a meio mundo se acha que me fica bem, mas acabo por nunca fazer, ou porque não é a altura certa ou porque afinal no meu tipo de cabelo não fica bem.

Que é este, mas na minha cor natural, obviamente. (castanho quase preto)

Já o meu marido é aquele tipo do homem que mantém o cabelo sempre curto, o que é bom, pois o cabelo dele é um encaracolado cerrado daqueles que crescem tipo "capacete", e já seja eu em casa (nunca fica bem) ou no barbeiro da esquina, tem que ser cortado de 2 em 2 ou no máximo 3 em 3 meses, mas é também de uma cor castanho-escuro.

Ora toda esta junção sempre me fez temer o tipo de cabelo que iriam ter os nossos filhos, "pobres criaturas"!

A sorte do nosso filho é como diz o meu pai: "Foi trocado na maternidade!" e não sai aos pais, no seu cabelinho liso com atitude, fininho e de um castanho claro, que parece dourado ao sol (olhos de mãe). Não sei onde o foi buscar, mas se decidirmos ter mais filhos, espero que conheçam o mesmo lugar onde ir buscar!



Sem comentários:

Enviar um comentário