segunda-feira, 9 de novembro de 2015

"O que é melhor para o meu filho"


Tomar decisões difíceis é coisa à qual a vida nunca me poupou, no entanto não quer dizer que seja fácil quando aparecem.
Qualquer que seja a decisão a tomar, nunca nos afecta só a nós mesmo, mesmo que diga respeito à nossa vida, afecta sempre quem nos rodeia. E penso que é um dos motivos que as faz difíceis, afectar os outros e não só a cada um.
Aceitar as decisões dos outros que nos afectam, pode ser mais difícil, que para o outro ter feito a sua escolha, ou perceber que mesmo que tomemos a nossa decisão o outro já tomou a sua, não faz a nossa menos difícil.
Pesar os prós e contras quando a nossa cabeça (ou coração) já escolheu, nem sempre é uma boa ideia.
E como dizem por aí, não tomar nenhuma decisão já por si é uma escolha, uma que muitas vezes preferimos por achar que o que realmente queremos não é possível, o que torna os nossos desejos efectivamente impossíveis.

 Mas na hora de decidir, e por muito que afecte os outros, a escolha será sempre a melhor para nós mesmos, pois é a lei da vida e da sobrevivência, e os únicos que merecem que o seu bem-estar seja posto em frente ao nosso são os filhos, os que ainda dependem de nós e das nossas decisões.

Posto isto, a única pergunta que devo responder antes de tomar decisões difíceis (talvez as torne mais fáceis) é:

 "O que é melhor para o meu filho" 

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