Não que me considere tal coisa!
Na altura que li por primeira vez o poema de Florbela Espanca, devia ter uns 12 anos, pensei que podia escrever poesia (já nessa altura gostava de escrever), cheguei a escrever uns quantos sonetos inspirada pelos sonetos de Florbela Espanca (que se perderam no sem-fim-de-mudanças que a minha vida já teve).
Mas nunca deixei de gostar nem esqueci o soneto "Ser Poeta", primeiro, obviamente, pela beleza e grandiosidade do mesmo, e segundo porque acho que este soneto define qualquer pessoa que exteriorize a sua criatividade de forma a mostrar aos outros a beleza da sua arte (a ciencia também é uma forma de arte), qualquer que esta seja!
No entanto o que mais me impressiona, é o facto de esta (grande) poetisa portuguesa, ter escrito de tal forma admirável, não estando na totalidade das suas capacidades mentais, o que me leva a pensar na celebre frase:
"Há uma fina linha entra a genialidade e a loucura"
Ou como diria Fernando Pessoa:
Sem comentários:
Enviar um comentário