segunda-feira, 8 de junho de 2015

Rir para não chorar, ou é chorar para não rir? Acho que vai é os dois ao mesmo tempo!

Isto ainda não é uma opinião completamente formada, mas certas situações mais chatas ou, vá, embaraçosas, às vezes é melhor contar logo e falar disso, do que guardar para nós mesmos e acabar por fazer da situação uma "tragédia".
Nessa perspectiva, e como não tenho muito a certeza de que funcione assim, vamos lá testar a coisa e contar duas situações, uma definitivamente embaraçosa, a outra nem tanto mas que me fez sentir um tanto ou quanto incompetente.

1ª situação:
Depois de 2 aulas de condução seguidas (quer dizer: depois de algum tempo sentada), despeço-me da minha instructora e começo a andar para me ir encontrar com o meu marido e o meu filho, mas no caminho, de um momento para o outro fico de tal maneira aflita para fazer xixi que começo a procurar algum sítio onde fazer e lembro me que estou perto de um McDonald´s, chego, entro ("como perro por su casa"*) e sem olhar para os lados vou directa à casa de banho.
Estava completamente vazia, entro no cubículo e mal vejo a sanita a vontade parece que aumenta para o dobro, aos saltinhos tento desapertar as calças mas . . . noto que já é muito tarde . . and I had a leak . . . continuo a tentar desapertar as calças até que consigo, e me sento para fazer, basicamente o resto do que não foi para as calças. A mancha só ficou na zona da virilha e do rabo, mas dava para perceber e era incómodo.
Liguei ao meu marido para me ir buscar e me levar a casa (estava a 5 minutos a pé de onde ele estava), pois ele estava com um grupo de amigos e chegar naquele estado não fazia parte dos meus planos. Mas por vergonha não expliquei o motivo, o que inevitavelmente levou a discussão (depois quando percebeu o porquê do meu pedido discutiu porque não confio nele para lhe explicar logo o motivo, mas isso já faz parte da nossa relação).

Penso que esta é obviamente a situação embaraçosa, com trazos cómicos que a continuação irei descrever (por favor não riam muito alto):

Logo que desliguei a chamada com o meu marido, verifiquei os estragos nas calças, e não só era terrivelmente incomodo andar assim, como não havia maneira de esconder. Mas mesmo assim saí do cubículo e procurei uma forma de tentar conter os estragos, (como tenho uma mente bastante criativa), olhei para o secador de mãos mesmo por cima da bancada dos lavatórios, devo mencionar que chorava a lagrima solta enquanto tudo isto acontecia, mas ao mesmo tempo enquanto procedia à secagem das calças não conseguia deixar de pensar que se não fosse eu, a situação tinha até bastante piada. Por sorte não entrou ninguém. Mas digam lá, que lhes teria passado pela cabeça ao entrar numa casa de banho pública e ver uma maluca em cuecas, a chorar, a secar as calças no secador de mãos, e um cheiro a xixi inconfundível??


(to be continued)

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