quinta-feira, 21 de maio de 2015

Qual é mesmo o teu nome?

Isto de ter um diferente nem sempre é fácil, mas também não é o fim do mundo, e gosto muito do facto de não partilhar o nome com meio mundo.
Nisto dos nomes, tenho duas visões totalmente opostas uma da outra e honestamente não concordo com nenhuma.

De um lado do oceano parecem pensar que os nomes dos filhos servem para testar os limites do impronunciável, enquanto se tenta prestar homenagem a todos os familiares e/ou unir os gostos/heróis dos pais no nome do filho.
"- Oh, é tão lindo o teu bebe, como é que se chama?
- Rasputin Krtley.
- Como? Puseste Rasputin ao teu filho? Sabes quem era?
- Não, ouvi-o num filme para crianças e gostei.
- E o segundo nome, como se pronúncia?
- Não sei, é a primeira letra do nome de cada um dos avós e dos padrinhos."

Deste lado do oceano, onde se crítica a falta de liberdade e democracia de outros países, existe uma lista (ridícula, se me perguntam) e os pais e mães têm que escolher o nome dos filhos de dita lista, o que leva a haver muita gente com o mesmo nome.
"- Boa tarde, estou ligar para casa da família Oliveira?
- Sim, com quem deseja falar?
- Queria falar com José Oliveira.
- Qual deles, o pai, o filho, o neto ou o tio? Ou será a Sra. Maria José Oliveira?"

A meu ver, acho que realmente deve haver um limite no que é razoável ou não em questões de nomes, e juntar letras ao acaso ou chamar á filha Catwoman porque somos fãs, não está dentro do razoável.

No entanto, limitar de tal forma a escolha, que não me permite chamar a uma menina Chloe porque um tipo qualquer disse que como esse nome não é português não entra na lista, apesar de ser bonito, mas posso chama-la Maria da Agonia, que desculpem lá, mas quem chama assim a uma filha não deve gostar muito dela!

Nem 8 nem 80!

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