segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Sociedade hipócrita

Tenho notado certos comentários, em relação à questão de pôr pessoas de idade nos lares, que não entendo completamente.

No geral é quase sempre mal visto o facto de um filh@ deixar um pai/mãe/avô/avó num lar, já seja que o visite de vez em quando ou que não vá lá mais.
No entanto quando um pai/mãe deixa um filh@ (bebes de 4/5 meses) numa creche é considerado muito normal e oiço o típico "tem de ser" seguido do "e o tem de ser tem muita força"!
Desculpem, mas acho que vai dar exactamente à mesma coisa, deixar alguém que temos ao nosso cuidado, porque o trabalho e o dinheiro são mais importantes.
Sei que estou a ser antiquada e fundamentalista, mas acho que temos que ser coerentes.
Deixar um bebe quase recém-nascido numa creche (nem vou falar de internatos com crianças antes dos 13/14 anos), é tão válido como deixar num lar uma pessoa de idade que já não pode tomar conta dela mesma. Quero dizer, deixar um bebe de 4 meses devia ser tão errado como pôr uma pessoa mais velha num lar e nunca mais lá voltar!
Não estou a criticar quem o faz, até porque eu fiz (o meu tinha 10 meses), estou a criticar as leis e regras que gerem certas sociedades (supostamente) evoluídas, que obrigam a que ambos membros de um casal sejam obrigados a trabalhar (muitas vezes horas a mais) para poder sobreviver!

"Make up your mind, people!" Ou está certo ou está errado, mas as duas coisas é que não pode ser!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Desculpa . . .

Desculpa por querer estar contigo!
Desculpa por não aceitar o que não me faz feliz!
Desculpa por não gostar de estar sozinha!
Desculpa por não me contentar com pouco!
Desculpa por te querer só para nós!
Desculpa por chorar quando não estás!
Desculpa por querer mais tempo juntos!
Desculpa por sentir a tua falta quando não estás!
Desculpa por me sentir abandonada quando podias estar!
Desculpa por te amar . . .
. . . o dia que já nada disto acontecer, já nenhuma desculpa valerá!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Um aparte na minha pausa . . .


Pois realmente não sei o que é pior, se ensinar crianças a matar touros por diversão (macabra) ou se os romanos que pela mesma diversão ponham escravos a "lutar" (como se tivessem qualquer hipótese) contra leões!

Depois de ler este post fiquei realmente indignada, pois ao igual que é proibido financiar escolas de terrorismo ou fabrico de drogas ilegais, devia ser igualmente proibido financiar com dinheiros "públicos" este tipo de actividades macabras.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Está difícil não falar de politica. (Resposta a Brigitte Gabriel)


Resposta a um vídeo que vi, no qual a Sra. Brigitte Gabriel responde a uma muçulmana.

 
1. Não é uma questão dos Alemães, Japoneses, Sírios, ou qualquer outro povo no mundo ser violento, é a natureza humana, somo todos, o país onde nascemos não faz de nós mais ou menos violentos.

2. Já que vamos dividir as coisas por fronteiras, porque não fala das atrocidades que os EUA têm feito pelo mundo? Quantos milhões de pessoas já morreram nas mãos dos EUA que se dizem "salvar o mundo"? Onde estão as armas de destruição maciça que iniciaram todo este problema? E os milhares de pessoas que morreram no Japão com a bomba atómica e os que ainda morrem pelas consequências da bomba atómica, que foi única e exclusivamente utilizada na história pelos EUA?

3. Como 25% (no máximo) dos muçulmanos são violentos e extremistas, então o restante 75% tem que pagar e ser tratado injustamente? Nesse caso, e começando pelo EUA (tendo o mundo inteiro para percorrer), os seus habitantes são perigosos e lhes deve ser restricta a entrada em qualquer outro país, pois desde jovens começam a matar os colegas nas escolas aos tiros, quando atingem a maioridade (depois de 18 anos de lavagem cerebral) só pensam em inscrever-se em qualquer tipo de organização militar para ir matar quem quer que seja, e já agora, uma fonte importante da sua economia baseia-se na produção de filmes e programas para televisão de terror e extrema violência.

4. Com 99,99% de certeza poderia assegurar que se os países da civilização (que de civilizados pouco têm) ocidental não estivessem a destruir e a matar inocentes metidos onde ninguém os chamou (isto é: no médio oriente a tentar sacar petróleo) os muçulmanos e islamistas não teriam necessidade de fugir e refugir-se nos "nossos" países.

5. E por ultimo: "stop the bullshit" de uma vez por todas e face a todas as provas existentes, admitam de uma vez que foi o próprio governo dos EUA que organizou o ataque do dia 11 de Setembro ao World Trade Centre!


Continuou sem entender porque é que depois de décadas a ver os EUA a andar pelo mundo a fazer o que lhes dá na gana, a destruir e a roubar o que bem lhes apetece, ainda ninguém fez nada para os pôr no seu lugar??

E já agora: Sra. Brigitte Gabriel tenha um bocadinho de respeito, e mesmo estando orgulhosa do seu discurso e com todos os aplausos que recebeu, o sorriso de "muçulmana-reles-tinha-sido-melhor-ficares-calada" era completamente desnecessário!!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

De volta à semana dos 20 minutos!

Que se transformou na semana dos 10 porque os 10 minutos da manhã desapareceram em combate!
(Para quem não sabe aqui está a descrição da semana dos 20 minutos)

Mas para não ser só reclamar!
Hoje vamos agradecer também:

Às semanas dos 20 minutos, que me fazem apreciar muito mais as outras semanas!
Às pessoas que não respondem sms, que me ajudam a limpar a lista de contactos!
Às birras matinais, que deixam tempo livre quando contamos com elas e elas não aparecem!
Ao gato anti-social lá de casa que não gosta de festinhas mas que caça as minhas "inimigas publicas nº 1".
Aos MB sem dinheiro, que me ajudam a poupar!
E aos mal-educados com que me cruzo na rua/transportes que ajudam a descarregar a minha frustração das semanas difícies ao insulta-los silenciosamente.

Em todo caso, boa semana!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Política e religião


Não gosto de falar de política, nem gosto de falar de religião.

Porque detesto a necessidade que temos (todos) de tentar mudar o que os outros pensam e sendo dois temas nas quais as escolhas são tão pessoais, é muito fácil criar desentendimentos.
Se soubéssemos respeitar as escolhas dos outros, mas não sabemos.

Falo em plural porque me estou a incluir a mim mesma. Como a maior parte das pessoas, penso que as minhas escolhas são as correctas, e apesar que em muitas coisas, posso mudar de opinião se vir que não estou certa, nestas duas sou cabeça dura e acredito no que acredito.
Detesto que me tentem dissuadir do que acredito ou que procurem falhas (porque elas existem) e me "atirem" com elas como se fossem falhas minhas, mas nenhuma ideologia, já seja religiosa ou política, carece de falhas.
Se há coisa contra o que luto todos os dias (e devo dizer que nem sempre consigo e que para mim é muito difícil) é não tentar fazer entender aos outros o meu ponto de vista ou as falhas no que acreditam, e aprender a ficar calada.

Além dos dois temas que mencionei devo incluir o football, neste caso mais concretamente os clubismos e fanatismos exagerados, que é algo com o qual sou contra, não entendo e, verdade seja dita, não faço por entender, e sobre o qual faço um grande esforço por não fazer comentários negativos, o que como já disse, nem sempre consigo.

No entanto a situação mundial mais recente, especialmente na Europa, África e Médio Oriente, assim como nos Estados Unidos da América, a qual é causada por problemas gravíssimos nos dois temas que não gosto de falar, uma profunda crise de valores e ética na política e políticos, a nível mundial, e uma terrível falta de respeito e moral de todas as religiões.

Não gosto de falar sobre esses dois temas, mas ultimamente é cada vez mais difícil, não falar na falta de respeito que temos uns com os outros, sem respeitar as escolhas uns dos outros. A habilidade que têm os "Robin Hood´s" da nossa era de roubar aos pobres para dar aos ricos. A pouca compreensão que temos para entender as crenças que não são as nossas. A facilidade que temos em ignorar  as necessidades dos outros mesmo quando tínhamos possibilidade de ajudar. A forma tão banal como utilizamos os outros (pessoas ou animais) para os nossos próprios propósitos.

Não quero vender as minhas ideologias a ninguém, e não gosto de dar concelhos não solicitados.
O que quero, sim, é lembrar que refugiados, pessoas pobres e animais não são lixo e merecem tanto quanto cada um de nós. O que quero é que cada mãe pense se gostaria que o corpo do seu filho, o seu bebe morto e maltratado fosse a única forma de abrir os olhos a milhões de pessoas que só pensam no seu próprio bem estar. Que se ponham no lugar dos outros e percebam que certas decisões não se tomam por capricho ou vontade. Que abram os olhos e deixem de inventar diferenças onde elas não existem, como, cor da pele, género, crenças, orientação sexual, etc. Que percebam de uma vez por todas que o facto de não saber falar e andar de quatro patas não é desculpa para ser maltratado, pois também sentem dor física e emocional.

Porque as imagens nos nossos ecrãs não são histórias tristes, filmes e actores; são seres de carne e osso tão reais como nós e os nossos miseráveis problemas!

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Coisas minhas!

Já toda a gente lhe aconteceu conhecer alguém e não gostar dessa pessoa só porque sim, sem qualquer motivo aparente, também já deve ter acontecido conhecer alguém e não gostar, mas com o passar do tempo começar a gostar e até ficar grandes amigos.
Mas há algo que me acontece que nunca ouvi ninguém a comentar, que é cruzar-me com alguém que não conheço nem nunca vi, ou ter ao meu lado num transporte público, numa loja ou em qualquer lugar por não mais do que uns minutos e depois ficar a pensar que provavelmente teria gostado daquela pessoa, que nos teríamos entendido ou até sido amigos!
Por isso quando ando na rua, tento lembrar me de sorrir e não andar com má cara.

Algo que ajuda a esta minha caracteristica é observar as pessoas, como estão penteadas, que roupa trazem ou sapatos, ou accesórios, e quando gosto de algo ou alguma coisa me chama a atenção, é o ponto de partida para pensar que poderíamos ter algo em común. Nem sempre o motivo é lógico, mas nem tudo tem lógica. Não falo com as pessoas nem tento fazê-lo, não tenho intenção de fazer amizades. Mas penso muitas vezes em universos parelelos (futuros alternativos), em o que teria acontecido ou sido diferente se o tivesse feito.

Faz sentido, tem algum interesse, nem por isso.
São apenas coisas minhas!