sábado, 27 de maio de 2017

Serei só eu?

Leio vários blogs (além do meu ;-) ), e muitas vezes leio também os comentários.
E se há coisa que não percebo são os "haters", é que me faz mesmo comichão.

Normalmente, quando leio um post, ou mesmo um artigo de opinião ou notícia num jornal online e não concordo com o que foi dito ou não gosto da opinião/notícia ou até de algum comentário de outra pessoa, não comento. Primeiro e principal porque não gosto de confrontos e discussões e segundo porque não leva a lado nenhum.
Uma das bases da psicologia na Grécia antiga é o "Nosce te ipsum" (Conhece-te a ti mesmo), ou seja para poderes entender os outros tens primeiro que te entender a ti, e apesar de parecer bastante simples, não é. Não querendo dizer que sou melhor que os outros, mas tendo em conta esta base da psicologia, conheço-me o suficiente como para saber que em relação a certos temas, não importa o que os outros me digam, a minha opinião não vai mudar, então se eu sou assim, porque é que os outros haveriam de ser diferentes?

Apenas comento quando estou de acordo, para mostrar o meu apoio e poder conversar com alguém que partilha a mesma opinião que eu, e como é óbvio é algo de que gosto, conversar (mesmo virtualmente) sobre alguma opinião que partilho com outra pessoa (mesmo que desconhecida). E se há algo que não entendo mesmo é a necessidade de comentar online quando não se partilha a opinião no intuito de insultar e/ou confrontar, mesmo que a opinião/post do outro seja ridícula ou mesmo de insulto à opinião contraria.
Mas o que se vê cada vez mais, é discussões, que não levam a absolutamente lado nenhum, que criam mal estar e stress muitas vezes apenas porque nos achamos no direito de criticar/insultar os outros por coisas tontas e sem importância, e mesmo por coisas transcendentes como a discriminação, a misoginia ou o racismo. Entrar em grandes discussões na maioria das vezes carregadas de insultos com alguém que não tem vergonha de mostrar as suas verdadeiras "cores" num post ou artigo de opinião vai servir de alguma coisa, essa pessoa vai mudar?
Como é óbvio não falo de discussões saudáveis, nas quais os intervenientes apesar de mostrar opiniões diferentes conseguem ser educados e respeitar a maneira de pensar dos outro.

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