sexta-feira, 12 de junho de 2015

Continuação do post anterior

2ª Situação

A situação que se segue foi menos de 24 horas depois da situação anterior, o que não ajudou na minha "performance"!
Esta situação não é (de longe) tão vergonhosa como a primeira. Mas é daquelas coisas que nos afecta a confiança, e ao guarda-la para nós mesmos vai ficando muito pior porque cada vez a queremos esconder mais. Então aqui vai:
CHUMBEI . . .
na condução.
Queria poder dizer que fiz tudo perfeito, que sou um ás da condução, que estava muito ralaxada e confiante e que tive o azar de apanhar um examinador mesquinho que não gostou dos meus sapatos (como quem diz, de mim), e por uma insignificancia decidiu chumbar-me. Pelo menos podia desgarregar a minha frustração a falar mal dele, e a minha confiança estaría cá toda para o próximo exame/examinador.

Mas não . . . não foi isto que aconteceu . . . tive a sorte (que não sei se volta a acontecer) de apanhar um examinador amável, que não me deu uma, nem duas mas três oportunidades de mostrar que merecia, que me guiou muito mais do que devia e mesmo assim fiz bosta atrás de bosta.
O que mais me irrita é que foram coisas que não me acontecem, porque o que é realmente importante e as falhas que tinha nas aulas, essas correu tudo bem.

Primeiro erro: tentar passar numa rua estreita entre uma carrinha estacionada em parte da via e um carro na direcção oposta a vir, em vez de parar e deixar o outro passar, conclusão: ia chocando com a carrinha e o examinador travou (pensei que o exame tinha acabado), mas mandou seguir; a pergunta que se coloca: o que é que eu estava a pensar? Aparentemente, nada!
Segundo erro: deixar o carro ir abaixo ao arrancar numa subida, 4 vezes seguidas (nunca tinha deixado o carro ir abaixo em todas as aulas que tive). Consegui quando o examinador me disse em voz firme para segurar a embraiagem (a perna tremia tanto que nem sei como consegui).
Terceiro erro: tentar arrancar, após estacionar o carro na perfeição á primeira, com a mudança em marcha-atrás (a marcha-atrás fica ao lado da primeira) porque tinha a certeza que estava em primeira, em vez de pôr em ponto-morto e pôr a primeira.
Quarto erro: não ter olhado para ver se vinham carros numa direita sem perda de prioridade.

Erros estupidos, que se tivesse sido um ou dois, tinha passado, que não teriam acontecido se não estivesse tão nervosa, que minaram de tal forma a minha confiança, que me fazem duvidar se realmente fui feita para isto, que me levam a interrogar-me se não devia desistir.
Espero que este sentimento de frustração não demore muito a passar, depois tomarei uma decisão.
Até lá . . . o meu anjinho adora andar de autocarro!

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