quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Sou burra, mas sinto-me bem comigo mesma!


Ainda não percebi exactamente o que significa "inteligência emocional", por isso a inteligência normal também é algo que não me assiste completamente. Mas pelo que entendi, é algo de que careço completamente. Principalmente no que se refere ao meu filho.

Continua a ser ainda hoje aos seus 3 anos (está na creche desde os 10 meses) algo extremamente difícil para mim de gerir ter que deixa-lo quando ele não quer. O lado bom é que ele, a maior parte dos dias não chora ao ficar na creche (Jardim de Infância), e regra geral parece gostar, mas mesmo assim quando o acordo de manhã diz sempre que quer ficar em casa comigo e é uma luta (literalmente) para o vestir, e o caminho até à creche (que por sorte é curto) vai ao colo agarrado ao meu pescoço como se fosse passar um mês sem nos vermos (mas provavelmente porque vai cheio de sono). Isto é tão difícil hoje como no primeiro dia que o tive que deixar.

Há uns dias li a noticia da morte de um bebe de 4 meses numa creche, e o meu coração fica pequenino, e mais que pensar no meu filho, penso naquele que eu ainda gostava de ter e que vou muito provavelmente ter que deixar aos 4/5 meses numa creche.

E cada vez tenho mais certezas que o dia que estas coisas deixem de me afectar, e que tenha a tão falada "inteligência emocional" vai ser um dia muito triste, pois vou deixar de ser menos humana.

Por isso, agradeço a preocupação, mas prefiro continuar a ser burra . . .

 

. . . e retrógrada, e fundamentalista, e tudo o que vos vier à cabeça!

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