quarta-feira, 15 de julho de 2015

Coisas que penso quando vou no metro.


Aparte do que penso das greves do metro (aqui), há algo que penso muitas vezes quando ando de metro, sozinha sem muito com que me distrair.

Adorava que houvesse visitas guiadas a pé nos túneis do metro!

Sempre que vou no metro e vejo uma entrada, um túnel escuro, umas arcadas, um alçapão ou o que quer que seja, começo logo a imaginar onde irá, para que serve.
Obviamente sou fã de histórias de mistérios ao estilo de Dan Brown.
Ou a minha prenda preferida do Natal passado não fosse uma visita guiada (entenda-se: ronda do segurança) a uma igreja de Lisboa na noite de Natal depois da Missa do Galo. Não tinha nada de extraordinário, mas a imaginação faz maravilhas!

(O único problema seria a existência de bichos - ratos, baratas, etc.).


 Outra coisa que me vem à cabeça  quando ando de metro, e porque o metro é um local onde se percebe com maior facilidade certos comportamentos, é o mal educada e falta de respeito que as pessoas conseguem ser umas com as outras!

 Gosto de observar as pessoas e as suas atitudes, e apesar de que se pode observar situações bonitas ou caricatas, na sua grande maioria são as atitudes egoístas das pessoas que mais se vê.

 As normais e que toda a gente conhece é o típico, fingir que não se vê alguém com uma qualquer prioridade, para não dar o lugar, ou o estar logo à porta mal a carruagem pára para entrar e não deixar as pessoas sair, mas um dos que tenho notado recentemente e é mais utilizado em horas de ponta do que em outras alturas, e devo dizer que me causa uma profunda irritação (o qual não é difícil, mas não deixa de ser uma atitude egoísta) é alguém que mal põe os pés dentro do metro, dá a volta e sem mais fica ali parado sem deixar passar, porque não quer ir muito para dentro e depois nem anda nem deixa andar, não só acho que é uma atitude egoísta mas irrita-me pois sou uma pessoa que mesmo que não tenha pressa para algo em particular raramente ando devagar, e detesto profundamente ir a subir as escadas atrás de uma dezena de pessoas em fila qual formiguinhas a trabalhar, normalmente se quero ficar perto da porta sou a ultima a entrar (sem estorvar nem pôr-me propositadamente à frente de alguém) e como quero sair rápido e andar à minha velocidade não empato a entrada ou saída; já quando vou com o meu filho (que nos seus quase 3 anos anda mais devagar) tento entrar e sentar-me (mesmo que sejam poucas paragens) ou ficar fora do caminho, e sair de ultima para não empatar os que querem sair rápido

Mas em todo caso, e como diz a minha mãe, cada vez o sentido comum é o menos comum dos sentidos!


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