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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Quando alguém transcreve os meus pensamentos!

Sendo que o meu dom para a escrita não anda nos melhores dias (e verdade seja dita, nem nos melhores dias poderia escrever um post como o que vou referenciar a continuação), encaminho meus caros leitores a vossa atenção para um blog que nem sempre leio e provavelmente nem sempre estarei de acordo, mas subscrevo inteiramente no seguinte post.
Para não entrarem em modo "quarto escuro", esclareço já que vem a causa da questão dos dinheiros públicos para escolas privadas que anda (aparentemente) a dificultar a vida a muito "boa" gente.
Espero que gostem.


Querido Estado:
Dirijo-te [posso tratar-te por tu, verdade?, afinal não nos conhecemos de ontem, e nada da minha vida te escapa, tudo o que tenho vem e volta a ti, sinto-nos assim como que ser e sombra; deixa, por favor, ter esta breve ilusão de intimidade] estas breves e esperançosas palavras, no desejo e expectativa que se corrija, doravante, grave injustiça de que, como cidadã contribuinte, sujeito de direitos, sou alvo. Sem mais delongas, passo já ao(s) assunto(s), a saber, que é(são) o(s) seguinte(s):


- Desejo uma casa maior. Com jardim. Pode ser para recuperar, sempre fica ao meu gosto. Portanto, reformulando: desejo uma casa maior, com jardim, garagem (já me esquecia!) e uma verbazinha para recuperação/qualificação. Não tenho ainda propostas, mas sou pessoa modesta: qualquer meio milhão servirá. Vá, seiscentos mil, já sabemos que as obras tendem a derrapar. Visto que não sou possuidora de tal quantia, agradecia o obséquio. Afinal tenho o direito (constitucionalmente garantido!, ó o art. 65º nº1!) à habitação, ou não? E eu é que sei, eu é que estou em condições de determinar o que é isso de "uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal." Entendidos, portanto.

. . .


Tirando, obviamente, as partes que são pessoais da autora, como o respectivo contrato, assino no fim.

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