Este post já o tinha em "águas de bacalhau" à algum tempo, e sendo que o blog ultimamente anda a carvão, achei que era uma boa ocasião para sair. Não vem a causa de nada em especifico, aparte do facto que ando a tentar não me queixar muito de tudo e mais alguma coisa.
Quem lê o titulo pensará: "Epá que azar, já não basta termos que suportar sogras, aquela tem sogra e madrasta!"
E eu respondo: "O azar seria não as ter!"
Tenho uma mãe que não sendo a melhor do mundo (não conheço todas as mães do mundo), é a melhor que eu conheço e é a minha preferida, e apesar de ter as suas coisas, fez tudo na vida para que os filhos estivessem bem e felizes, mas a vida é "madrasta" (ou não) e nem sempre é como a planeamos, e não a tenho por perto, falo com ela muitas vezes, dá-me conselhos e ralha comigo como se ainda fosse adolescente, mas não está por perto para tomar conta de mim quando fico doente ou para ir com o neto ao parque quando eu não posso.
Mas para isso tenho a minha sogra, que já cheguei a brincar com o meu marido e dizer que a mãe dele gosta mais de mim e defende-me mais a mim que a ele, e quem conhece a minha sogra sabe a sorte que tenho, claro que (igual que a minha mãe) tem as suas coisas e nem sempre estamos de acordo, mas houve o que eu e o filho lhe dizemos (em ocasiões só à décima quinta vez).
Tem um problema, que muita gente não considera um problema. Passo a explicar:
- há pessoas que têm o costume de pedir algo e quando lhe damos a "mão", tomam o "braço" e mais uns "dedos da outra mão", se tiverem possibilidade.
- a minha sogra é o contrário, se lhe pedirmos uma "mão", ela dá o "braço" e mais uma "perna" se conseguir entre os consecutivos "não é preciso" que lhe vamos dizendo!
E também tenho uma madrasta, que não sendo uma substituta da minha mãe, também não é uma daquelas dos filmes e dos contos de fadas. Temos uma boa relação, não moramos perto o suficiente e nenhuma de nós é de muitas confianças, mas costumo dizer (sendo que ela tem uma filha que não do meu pai) que eu pareço mais filha dela e a filha dela parece mais filha do meu pai.
Somos muito parecidas na maneira de ser, e sendo relativamente pessoas calmas, não deixamos que ninguém nos passe por cima ou se aproveite de nós (com aquela cara de: "Não faço mal a uma mosca").
Mas acima de tudo, o melhor que a minha madrasta tem é que isso não a define, não tenta substituir a minha mãe, está lá quando lhe peço ajuda, mas nunca senti que tentasse impor o sua forma de pensar ou o seu querer, mesmo que não concorde com o que eu faço ou o que penso.
No geral não me considero uma pessoa com sorte, mas neste caso, não me posso queixar . . .
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