Pode ter ainda 4 anos (quase 5) mas não se deixa enganar. Gostava de saber quem lançou o mito de que as crianças não percebem as coisas.
Ultimamente só quer brincar com umas cartas dos animais dadas num supermercado quando fazemos compras (não sei se ainda estão a dar), o jogo é distribuir as cartas entre ele e eu e depois em modo batalha ir vendo que animal ganha nas cartas lançadas por cada um.
Ontem de manhã estava a distribuir as cartas e ia-me perguntando se queria aquela com cada uma delas (como não costuma perguntar, e distribuí as melhores para ele), aproveitei a situação e ia escolhendo os animais mais fortes, mas como são muitas cartas fui tomar banho enquanto ele continuava a distribuir.
De repente aparece na casa de banho e pergunta:
G. - Mãe, queres o coelhinho fofinho?
(Com tal carinho que parecia que me estava a oferecer a melhor carta)
Eu - Está bem. (Mais para lhe fazer a vontade)
G. - Mas se ficas com o "coelhinho fofinho", eu fico com a chita! (que eu já tinha escolhido antes)
Eu - Então não quero.
G. - Mas é o "coelhinho fofinho"!
Acabei por aceitar, pensando para mim, que a fofura do coelhinho não tem qualquer hipótese contra as garras, os dentes e a velocidade da chita. Mas isso já ele sabe. Chama-lhe parvo!
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