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sábado, 30 de maio de 2015

Com que moral!?

Não sou pessoa de dizer asneiras, não gosto, não me sinto bem comigo mesma.
A minha mãe raramente dizia, muito raramente.
Fazem parte do vocabulário normal do meu pai, mas como fui educada mais que tudo pela minha mãe, é normal que seja mais como ela.
O meu marido apesar de dizer uma que outra, não é nada muito regular.

As poucas asneiras que digo são em inglês (o meu idioma de eleição) e é algo raro, em português a única que digo,  que por algumas pessoas nem é considerada asneira, é dita com alguma regularidade. Por este motivo não me devia surpreender a seguinte situação:

Fui buscar o meu filho à creche, depois de sair vamos os dois a andar no passeio, e um carro passa junto a nós e trava de forma a fazer um barulho alto e agudo, o meu filho com surpresa olha para trás, depois olha para mim e diz muito sério:
- Porra! Que susto!

A minha primeira reacção foi dizer:
- Isso não se diz!

Mas depois penso, com que moral lhe posso ralhar por dizer algo que me ouve a mim a dizer?
Que é que lhe responderia se me perguntasse:
- Porquê, se tu também dizes?

A melhor educação que lhe posso dar é o exemplo!

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